


O elemento ar dentro de uma perspectiva construtivista aplicada ao município de Cruz
A presente resenha tem como objetivo identificar os efeitos causados pela ação desordenada do homem no meio ambiente, tendo em vista o saber ambiental que necessita ser aflorado urgentemente nas ações de cada indivíduo.
A existência humana depende fundamentalmente de um elemento precioso que é o ar, que em função dos demais elementos da natureza constituem o elo essencial para a sustentação e harmonia da vida no Planeta.
Partindo do pressuposto da aula ministrada, colocando-se como aspecto de desenvolvimento a Mandala, método este que tem como base principal o círculo, dispondo o equilíbrio daquilo que está em volta. Assim, podemos elencar que os elementos Ar, Terra, Água e Fogo estariam em órbita nesta esquematização, onde as demais partes da Mandala entende-se como as consequência decorridas do envolvimento com os mesmos.
Nessa linha de pensamento, percebemos que o Planeta está em constante ameaça.Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.Tudo isso tem levado a uma vertente chamada Aquecimento Global que de certa forma tem até virado modismo nos dias atuais. Pesquisadores afirmam que todas essas mudanças tem ocorrido por conta da grande emissão de gases na atmosfera provenientes dos combustíveis fósseis como a gasolina, o dísel, dentre outros derivados do petróleo. Consequentemente, os gases como dióxido de carbono, ozônio, metano, monóxido de carbono, etc, formam uma camada de poluentes de difícil dispersão de calor, resultando assim no aumento da temperatura do globo.Com o avanço da temperatura muitas outras consequências vem acarretando ao longo dos anos. Hoje, presenciamos constantemente cenas jornalísticas das calotas polares derretendo, onde as águas vão para o mar aumentando seu nível e ocasionando as referidas catástrofes. Um grande exemplo disso, foi o que ocorreu em 2005 com a Indonésia, as famosas Tsunamis que acabou matando mais de 75 mil pessoas, sem contar no número de feridos e prejudicados por tal fenômeno, e até mesmo aqui no Brasil, onde estados como Rio Grande do Sul e Santa Catariana sofrem visivelmente furações causando enormes destruições aos habitantes.
E o que o ser humano tem feito para dimuir tudo isso?Vivemos em um clima de crise ambiental e historicamente esta evidenciou-se por volta dos anos 60, quando refletiu-se os padrões dominantes de produção e consumo, dando-se maior valorização à natureza, tomando como suporte estratégias de ecodesenvolvimento.
De acordo com LEFF,o ambiente caiu nas malhas do poder do discurso do crescimento sustentável.Porém, o conceito de ambiente cobra um sentido estratégico no processo político de supressão das “externalidades do desenvolvimento”- a exploração econômica da natureza, a degradação ambiental, a desigual distribuição social dos custos ecológicos e a marginalização social que persistem apesar da ecologização dos processos produtivos e da capitalização da natureza. O saber ambiental ocupa seu lugar no vazio deixado pelo progresso da racionalidade científica, como sintoma de sua falta de reconhecimento e como sinal de um processo interminável de produção teórica e de ações práticas orientadas por uma utopia: a construção de um mundo sustentável, democrático, igualitário e diverso.
Baseado nas palavras do referido autor, faço plena concordância com as afirmativas dispostas, pois temos de fato, fortes interesses em garantir a própria existência, ficando apenas como uma superficialidade o discurso em relaçaõ à preservação da natureza. Muito embora, façamos uma ressalva a algumas ONGS que de modo voluntário tem contribuído para alertar as pessoas em suas atitudes na conservação do meio.
Um dado de suma importância também é o Tratado de Kyoto,acordado no Japão em 2005 agindo na redução de gases na atmosfera, porém um fato chato é que os Estados Unidos, que é tido como maior poluidor recusou-se a aceitar o Tratado, já que se sairia prejudicado no desenvolvimento industrial. Diante destas premissas, podemos notar que com o passar do tempo, o Tema Meio Ambiente virou pauta Escolar, o que em minha opinião tem facilitado o envolvimento das pessoas, já que os alunos são peças importantes desse famoso quebra-cabeça.Temos como atitude em nível internacional a Conferência de Copenhague que será realizada entre os dias 7 e 18 de Dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reunirá os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitarem as mudanças climáticas e o aquecimento global. Entre estas medidas, a principal é a redução da emissão de gases do efeito estufa até o ano de 2020.
No que se refere ao exagerado consumo, o modo de vida ocidental envolve o consumo em grande quantida de energia no transporte, na indústria, na refrigeração, na iluminação e na preparação de alimentos.Todavia, calcula-se que se empregássemos os combustíveis de modo mais eficiente e adotássemos medidas para conservar energia, ainda poderíamos desfrutar de um alto padrão de vida consumindo metade da energia.
As energias renováveis tem sido uma uma invenção do homem em como meio de reduzir a grande poluição da camada de ar.Verifica-se que o ritmo de evolução da tecnologia é mais elevado do que o ajuste da reorganização da sociedade face às inovações. Pois as energias renováveis, para serem utilizadas de uma forma rentável, generalizada, competitiva com as outras energias fósseis dominantes, exigem uma reorganização de infraestruturas na forma de organização da sociedade.
Com o avanço tecnológico, tem surgido também as energias renováveis, lembrando que esta quase que têm o dom da ubiquidade, estão distribuídas de uma forma mais equitativa a nível global; o que não acontece com as fósseis e que favoreceram o desenvolvimento dos grandes aglomerados populacionais, urbanos e industriais, ultrapassando os limites das vantagens em termos, pelo menos, de qualidade de vida.Verifica-se que o ritmo de evolução da tecnologia é mais elevado do que o ajuste da reorganização da sociedade face às inovações. Pois as energias renováveis, para serem utilizadas de uma forma rentável, generalizada, competitiva com as outras energias fósseis dominantes, exigem uma reorganização de infraestruturas na forma de organização da sociedade. As energias renováveis quase que têm o dom da ubiquidade, estão distribuídas de uma forma mais equitativa a nível global; o que não acontece com as fósseis e que favoreceram o desenvolvimento dos grandes aglomerados populacionais, urbanos e industriais, ultrapassando os limites das vantagens em termos, pelo menos, de qualidade de vida.
Tomando como fonte a emissão de gases no ar, em nosso município de Cruz, além de todos os gases liberados por chaminés de fábricas e escapamentos veiculares temos a forte influência da cultura das queimadas por partes dos agricultores, assim também como a queimada de materiais que poderiam ser reaproveitados por meio da Coleta Seletiva de resíduos já existente no município desde 2002.
Participando de uma Gestão Escolar, já tive a oportunidade de propiciar momentos de sensibilização a moradores de zona rural com pessoas da Secretaria de Meio Ambiente desta cidade, o que resultou num bom trabalho, o esclarecimento sobre a seleção de materiais consumidos no dia a dia de forma correta, e a contribuição para o aumento da oferta de coleta seletiva, evitando que o gás de todo o lixo produzido pela comunidade, seja liberado completamente na atmosfera.
Creio que esta parceria entre Escola x Secretaria de Meio Ambiente seja uma forma de reduzir e melhorar os hábitos, a forma comportamental da população em relação à melhoria da qualidade do ar que respira, fazendo saber os graves problemas que uma poluição causa, dentre eles a disposição ao risco de contrair várias doenças relativas às vias respiratórias.
Com base no progresso alcançado pelo homem, deve-se pensar em medidas urgentes que tentem solucionar os grandes desastres ecológicos, pois temos no momento um Planeta doente que pede socorro e tudo ocorrido é uma forma de salientar que o homem necessita estar em alerta quantos à questões ambientais, pois corre o risco de as gerações futuras não usufruírem dos mesmos potenciais que a nação hoje desfruta com todo vigor, sem dor e piedade.
Sejamos conscientes de nossas próprias atitudes, quando cada ser entender que a sobrevivência também depende do equilíbrio do Planeta, haverá mais respeito e honestidade para com o meio em que vivemos.
Referências Bibliográficas
LEFF, Henrique. Saber Ambiental.
www. cefetsp.br
www.suapesquisa.com
Elemento Fogo e contribuições aplicadas ao município de Cruz
O elemento fogo, assim como os demais elementos da natureza, merece destaque especial, já que tem grandes influências em nossas ações cotidianas. Com a descoberta deste elemento oriunda de nossos antepassados, permitiu que a vida fluísse de modo a facilitar o progresso do homem no Planeta.Imaginemos como seria difícil se não houvesse a luz, o fósforo para acender o fogão, dentre outros artifícios necessários em nosso dia a dia que teríamos de realizar com a presença do fogo.
Nossa vida melhorou muito com a descoberta do elemento em questão, porém, com o passar dos anos, percebemos que graves consequências vêm ocorrendo no globo terrestre. E, se pensarmos no causador principal, temos como foco o homem que, com suas habilidades tanto contribui para os avanços como também para o próprio declínio.
Hoje, com o aumento desordenado da população, percebemos claramente que a vida está um tanto ameaçada. Os recursos naturais dispostos a todos não estão sendo aproveitados de forma equilibrada. E como garantir às gerações futuras uma vida harmoniosa dentro de um planeta aquecido e desequilibrado? Em nossa aula, tivemos o sistema de Mandala como método aplicado na representação dos elementos, desta forma, pode-se entender que, todos os elementos andam em consonância como meio de viabilizar a sustentabilidade do local onde habitamos.
Ressalto aqui um grave problema mundial que são as queimadas, todavia, sabemos que esta é frequente em áreas rurais que praticam técnicas rudimentares do preparo da terra, quando existe uma área na qual se pretende cultivar, o pequeno produtor queima a vegetação para limpar o local e preparar o solo, já que este tipo de ação não requer investimentos.
Podemos considerar que, do ponto de vista agríciola, o ato de queimar é uma ação totalmente negativa, pois os nutrientes contidos no solo ficam perdidos, tornando-se infértil a cada plantio realizado.Outra decorrência das queimadas, é o aquecimento global, já que elas produzem dióxido de carbono que atinge a atmosfera, agravando assim o efeito estufa.Nesse enredo, a fauna e a flora tornam-se ameaçadas, promovendo um grande desequilíbrio ambiental.
No Brasil, a floresta Amazônica e o Cerrado são as duas áreas de intensa exploração pela agropecuária, sendo o Cerrado o domínio brasileiro mais agredido.Fontes revelam que constam menos de 20% da vegetação original, pois o restante já foi ocupado por pastagens e lavouras.
Relacionando esta prática ao nosso município de Cruz, aqui também é costante presenciarmos a realização indevida de queimadas feita pelos agricultores, uma vez que os mesmos são frutos de uma cultura que já está enraizada esse processo errõnio de destruição ao meio ambiente e que para a mudança de tais hábitos é necessário muita insistência e tempo.
Sabemos que o papel de sensibilização é o melhor caminho para tentar ajudar a salvar o Planeta das agonias causadas pelo ser humano. Acredito que, medidas possivelmente viáveis ao Governo Municipal podem ser tomadas e uma forte parceria para esse acontecimento seria o espaço escolar, que acolhe os filhos destes agricultores. Através da articulação entre professores e alunos, tornaria mais fácil o convencimento aos pais e se, por ventura tal informação não seja absorvida, há a forte necessidade de um contato direto que, deve ser dado por meio de profissionais da área ambiental devidamente treinados para orientar as famílias na preservação das matas.
Tudo aqui esboçado são idéias que apresentam um custo mínimo e que pode dar certo, é apenas uma questão de interesse e persistẽncia.De acordo com a lógica dos tempos, nossos futuros pais serão pessoas mais informadas, já que tiveram acesso a uma série de oportunidades na vida escolar. A Educação é o melhor investimento para fazer crescer um povo.Ainda precisamos crer que um dia isso será possível.
Por Vânia Vasconcelos
A Agenda 21 Brasileira tem como opção a criação de Agendas 21 Locais. A proposta é que cada cidade faça sua Agenda 21 Local com a participação da sociedade civil.
Assim como cada país, cada cidade deve adequar sua Agenda à sua realidade e às suas diferentes situações e condições, sempre considerando os seguintes princípios gerais:
Os compromissos assumidos pelos representantes dos países que aprovaram a Agenda 21 Global são muito claros e objetivos. Preservar as florestas e as nascentes, buscar substitutos para o CFC e outras substâncias que destroem a camada de ozônio, proibir a pesca destrutiva, buscar novas fontes de energia renováveis, reduzir o lixo produzido e encontrar combustíveis alternativos são alguns dos compromissos que devem ser traduzidos em ações, quando couber, na formulação de cada Agenda 21 Local.
A partir da Agenda 21 Global, todos os países que assinaram o acordo assumiram o compromisso de elaborar e implementar sua própria Agenda 21 Nacional.
A Agenda 21 Nacional deve adequar-se à realidade de cada país e de acordo com as diferenças sócio-econômico-ambientais, sempre em conformidade com os príncipios e acordos da Agenda 21 Global.
A metodologia empregada internacionalmente para a elaboração das agendas 21 nacionais contempla a participação de diferentes níveis do governo, o setor produtivo e a sociedade civil organizada.
No Brasil foi criada, por decreto do Presidente da República, em fevereiro de 1997, a Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21, no âmbito da Câmara de Políticas dos Recursos Naturais, incluindo representantes do governo e da sociedade civil, com as atribuições de (1) propor estratégias de desenvolvimento sustentável e (2) coordenar, elaborar e acompanhar a implementação daquela Agenda.
A Comissão tem sua formação fixa e poderá, sempre que necessário, instituir grupos de trabalho temáticos. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente prover o apoio técnico-administrativo necessário ao funcionamento da Comissão.
Um fator diferencial da Agenda Brasileira em relação às demais experiências no mundo é a opção pela inclusão das Agendas Locais.
Num país de dimensões continentais e de múltiplas diferenças, a criação das Agendas Locais torna-se condição indispensável para o êxito do programa.
A ONU - Organização das Nações Unidas - através da sua Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, criou o conceito de Desenvolvimento Sustentável.
Trata-se de um modelo que preconiza satisfazer as necessidades presentes sem comprometer os recursos necessários à satisfação das gerações futuras, buscando atividades que funcionem em harmonia com a natureza e promovendo, acima de tudo, a melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade.
Um grande passo para nortear a prática de ações sob esse conceito foi a elaboração e lançamento da Agenda 21 Global na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, conhecida como ECO-92, realizada em 1992, no Rio de Janeiro.
A Agenda 21 é um programa de ações para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Na verdade, a Agenda 21 aprovada pelos países tem a função de servir como base para que cada um desses países elabore e implemente sua própria Agenda 21 Nacional, compromisso, aliás, assumido por todos os signatários durante a ECO-92.
17/09/2009
Suelene Gusmão
O governo federal lançou nesta quinta-feira (17/9) o Zoneamento Agroecológico (ZAE) da Cana-de-Açúcar, que vai ordenar a expansão da produção agrícola e garantir a atividade sustentável por muito tempo com salvaguardas socioambientais.
O conjunto de normas regulamentando a expansão do plantio da cana-de-açúcar será enviado ao Congresso Nacional na forma de projeto de lei. Ele também prevê um calendário para a redução gradual, até 2017, de queimada da cana-de-açúcar em áreas onde a colheita é mecanizada e proíbe o plantio de cana-de-açúcar na Amazônia, no Pantanal, na Bacia do Alto Paraguai (BAP) e em áreas com cobertura vegetal nativa.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente, através da Resolução CONAMA Nº 237, de 19 de dezembro de 1997, estabeleceu os níveis de competência federal, estadual e municipal, de acordo com a extensão do impacto ambiental, devendo os empreendimentos e atividades serem licenciados em um único nível de competência.
No estado do Ceará, a tarefa de licenciar, denominada Processo de Licenciamento Ambiental, é efetuada pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente - SEMACE, Autarquia criada pela Lei Estadual N° 11.481 de 28 de dezembro de 1987, vinculada à Conselho de Política e Gestão do Meio Ambiente.
A SEMACE procederá ao licenciamento após apresentação da anuência emitida pelos municípios em que se localizar a atividade ou empreendimento, no que tange a lei de Uso e Ocupação do Solo, bem como, quando couber, dos demais órgãos competentes da União e do Estado, envolvidos no procedimento do licenciamento.