sexta-feira, 20 de março de 2009

Entender a mim mesma

Às vezes não sei quem sou
As vezes penso que significo muito
Outras vezes nada sou.
Gostaria de fazer uma viagem em meu eu
para tentar compreender quem de fato sou,
As vezes sou moleca
As vezes sou um grande ser humano,
As vezes chego a perceber
Que muito ainda tenho de construir.
Como andará minha vida
Daqui a algum tempo?
Estarei viva?
Ainda serei quem hoje sou?
Quem sou mesmo heim?!
Confesso que tenho dúvidas
Da minha real identidade,
Mas gostaria que me vissem
Como alguém simples
Capaz de transmitir
Um pouco da carisma
Aos que me envoltam.
As vezes penso que estou louca
meus pensamentos ficam confusos
e até me desespero
Mas tudo isso para que?
Se um dia tudo acaba.
E será que acaba de verdade?
Passo a desconfiar da minha sombra,
Este corpo que parece inerte
E essa cabeça vagando
Por esse mundo tão triste
Desigual e desenfreado.
Onde vou parar?
Ainda não sei.
Mas anseio constantemente
Pela busca da felicidade.
Quero resgatar a alegria
Da pureza do viver.
Que as malícias
Deste velho mundo
Não me deixem cair
Em prantos e lamentos.
Porque eu quero sorrir,
Quero andar em jardins
Que tenham mais flores ,que espinhos.
Espero que estas palavras
Agora expostas
Possam me ajudar
A desabafar o que sinto.

Vida Vazia

Bruno e Marrone

Composição: Bruno/Felipe

Depois que você foi embora
A solidão entrou, trancou a porta
E não me deixa mais...
Eu já tentei sair
Tentei fugir, não consegui
Eu já não tenho paz...

Até o meu sorriso é tão sem graça
Não há nada que desfaça
Essa tristeza em meu olhar...

O que é que eu vou fazer prá te esquecer?
O que é que eu vou fazer prá não sofrer?
O que é que eu faço prá você voltar,
Prá minha vida?

Vida vazia, saudade sua
Dia nublado, vento gelado
Noite sem lua
Vida Vazia de sentimento
Noite sem sono
No abandono eu não aguento...

Até o meu sorriso é tão sem graça
Não há nada que disfarça
Essa tristeza em meu olhar...

O que é que eu vou fazer prá te esquecer?
O que é que eu vou fazer prá não sofrer?
O que é que eu faço prá você voltar
Prá minha vida?

Vida vazia, saudade sua
Dia nublado, vento gelado
Noite sem lua
Vida Vazia de sentimento
Noite sem sono
No abandono eu não aguento...

Vida vazia, oh, oh, oh!
Dia nublado, vento gelado
Noite sem lua
Vida Vazia de sentimento
Noite sem sono
No abandono eu não aguento...

quinta-feira, 19 de março de 2009


Ao amante da poesia: José de Farias


És mínimo o que agora relato
Comparado à grandeza de teu ser.
Desculpa pelos versos que seguem
Pois não tenho teu saber.

Há tão pouco que o conheço
Mas com esmero admiro
Tuas palavras, teus conselhos,
Conhecimentos adquiro.

Conhecedor das coisas do mundo
Tudo sabe desvendar,
Engenheiro, poeta e pai,
Um Mestre no falar.

Em teus versos adentrei
Para este instante o aclamar.
A vida deixa marcas
Que embaraçam nosso pensar.

Em tua meninice
Foste um moleque marrudo.
Li em teus versos
Que não gostava de estudo.

Não entristeça com a velhice
Dela também quero gozar.
Ser sábio como tu
Para os mais novos ensinar.

Não te considere covarde
Por estar inserido em pensamentos.
Afastastes vós da igreja
Mas não é motivo de lamento.

Em teus próprios pensamentos
Sei que não esquece de Deus
És apenas um ser de capricho
Uma moral aos amigos teus.


sexta-feira, 13 de março de 2009

Professor, profissão de risco.

Já há alguns anos, que por este país fora, professores são insultados, enxovalhados e agredidos.
Só agora, por conveniências de programação, as televisões decidiram noticiar o tema, mostrando alguns depoimentos mais ou menos chocantes, de professores agredidos e humilhados, por alunos ou seus familiares (sem que nada lhes tivesse acontecido).

Só agora o país e a opinião pública, descobriram com chocante hipocrisia, que afinal ser professor era uma profissão de risco.

É um absurdo a desvalorização de um profissional que forma tantos outros, é hora das famílias acordarem seus filhos, enxergar o mundo de uma outra forma, impor limites nas crianças desde cedo para que não fiquem à mercê da marginalização que se insere com tanta influência.
Acorda Brasil, Educação avante!

Claudinha
É o amor?? Onde?
É
Dizem por aí,
Aos quatro ventos
E em alto e bom som,
Que o amor está escrito
No destino de cada um;
Que é inconfundível,
Se enxerga e lê de longe,
E que ninguém morrrerá
Sem amar e ser amado,
Simultaneamente, é claro;
Passagens do livro "Práticas Interdisciplinares na escola " de Ivani Fazenda.

No Projeto Interdisciplinar não se ensina, nem se aprende:vive-se, exerce-se.
Oque caracteriza a titude interdisciplinar é a ousadia da busca, da pesquisa: é a transformação da insegurança num exercício do pensar, num construir.

Frase para pensar.
"Para ver o mundo num grão de areia,
E um céu numa flor silvestre,
Segure o infinito na palma de sua mão
E a eternidade numa hora."
William Blake